sábado, 18 de junho de 2011

Acreditenda





Acreditei em lendas - acreditenda - que nossa história fosse real
Que surpresa me trouxe agora! Seu sentimento é mortal

Acreditei em lendas - acreditenda - que o amor era infinito
Que surpresa me trouxe agora! Acabou tão rápido quanto um pirulito

Acreditei em lendas - acreditenda - que casamento era para sempre
Que surpresa tive agora: uma serpente de presente.

Acreditei em lendas - acreditenda - que me protegeria até o fim
Que surpresa tive agora: grade de proteção com tempo determinado já não protege a mim.

Acreditei em lendas - acreditenda - que deixaria de olhar seu umbigo
Mais fácil do que perseverar foi romper comigo.

Acreditei em lendas - acreditenda - que viria um dia me buscar
Que idiota juvenil com sonhos adolescentes e juvenis que sou
Por mais uma vez acreditar numa mentira.
Mesmas promessas e palavras furadas, vazias
Mesmos planos e atitudes frias.

Acreditei em lendas - acreditenda
Acreditei no amor - dor
Acreditei em você - morrer
Acreditei em nós - nós... Acreditenda.

Em 16 de Junho de 2011

Hoje não sinto vontade de cantar, de me mover ou de falar
De novo me vejo no deserto,
Mais uma vez esperando.
Sinto o destrato
A falta de ouvido.
Sinto as mordidas, ouço os latidos.
E já não sei se só estou mal acostumada,
Se ainda apaixonada,
Se já não sinto mais nada
Só sei que já não sinto (seu) amor.