sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Eu...


Queria saber pq se cala quando me mostro fraca e indefesa, quando me mostro carente, e digo o que preciso e que sinto sua falta, quando me sinto mal.

Queria saber como minha mãnha te afeta, o quanto minha deficiência te enfraquece e pq muda comigo.


Teu silêncio é comovente.

Ele bate como água gelada na lava quente, e derruba pedras em minhas portas abertas impedindo que veja quem sou.
Não me alcança quando não estou forte, soa como se não conseguisse estar comigo, como se fosse um grande incômodo, como se não fosse quem quer.

Teu silêncio grita em meus ouvidos,

Tudo o que ouço são seus lamentos,
Não escuta meu suplício e,

Já me contento com as partículas que me dá.


Agora não me sinto feliz, seria mentira dize-lo, sinto falta do teu zelo, do teu cuidado.

Me sinto boba ao confessar, penso que nem sempre me ouve, e pra mim é estranho pq me acostumou mal.

Por vezes não sei como agir.
Mentir não irei, não tenho motivos, mas é certo de que mais contida ficarei, que menos falarei, e que volto a estar mais comigo.



Hasta cuando voy a perderte? Hasta cuando te apartas de mi por causa de ella?

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Ir


E nada hoje pode me fazer permanecer no mundo. O mundo se foi de mim. Só escuto o silêncio que ficou. As noites e dias já não me dizem nada, não as escuto. Apenas o sussurro da madurgada restou.

Olho ao redor e vejo que pouco, ou quase nada, vale a pena, que o passado recente se afogou. É preciso tomar novos rumos, traçar novas rotas. Talvez, se tivesse previsto o futuro nada teria se perdido como se perdeu.

Quero ir embora.

domingo, 12 de setembro de 2010

Zíper na Boca




A sensação de dizer a alguém pela última vez o que sente é péssima.
Ao menos para mim é.
Foi.
Está sendo.
Gostaria que tivesse continuado a ter me amado
Como um dia amou
Sem reservas ou apontamentos
Sem sombras de tudo o que passou.

Gostaria que tivesse continuado a me descobrir
Como costumava fazer
Decifrando e sabendo cada um dos meus atos
Antes mesmo de os fazer.

Gostaria que tivesse continuado a me ouvir
Como antes ouvia
Com curiosidade e como se vitória fosse
Um incentivo para que continuasse a me abrir.

Gostaria que tivesse continuado a me enxergar
Como se novidade fosse
Sorrindo e brincando
Alguém que ao seu lado sempre pudesse estar.

Gostaria que não tivesse se escondido
E me deixado do lado de fora
Nem percebe que me expulsou do seu mundo pouco a pouco
E de vez então. E agora?

Gostaria que minhas palavras soassem nos seus ouvidos com sinceridade,
Que não as tomasse como arpão afiado
Que não as sentisse como mais um discurso tolo e desnecessário (não sabe como necessito ser ouvida?).

Gostaria que cumprisse tudo o que me prometeu
Já não sei se vou atrás de você ou se fortaleço o meu Eu,
Mas agora não tenho forças para mais nada, só desejo ficar aqui
Esquecida do mundo e de você
Até que de mim as cinzas nuvens saiam e meu sol volte a sorrir.

Hoje


Hoje tudo o que eu disser vai sair atravessado
Fraco e quase inaudível.
Minhas palavras não são ouvidas, não tem força
Não me fazem ser compreendida.

Hoje tudo o que eu fizer será feito com esforço
O golpe foi tremendo,
Já quase não me movo.
A espada ainda atravessa meu peito.

Hoje, se eu comer, não me farei satisfeita
Tamanho o vazio em mim
Perdida sem entender onde estão o começo e o fim
Atordoada pelo tiro de misericórdia.

Hoje meus olhos nada veem
Nada trazem também.
Meu coração silencioso e moribundo a largos passos se enfraquece
Nem meu corpo jogado na fogueira aquece
O frio no qual se abate minh' alma.

102 dias foram...
102...


Ya no estás a mi lado corazón, en él alma solo tengo soledad...

Flor


Procurei uma flor para plantar um jardim
Algo que não só folhagem tivesse,

Mas que produzisse novos e belos frutos.

Encontrei um dia uma flor que chorava sozinha
No canto deixada como se não valesse mais nada
Cinza ela estava, pálida, quase sem cor.

Ao olhar a flor me veio o encanto

Vontade de levar a flor a todo e qualquer canto
E cuidar dela com amor.

De todas era a flor mais linda

Que em toda minha vida

Pude um dia tocar.


Mas como felicidade minha é pouca

Minha flor morreu.

Não sei ao certo onde a perdi ou como

Não sei se ela fugiu, ou o que aconteceu.

Não sei se ela se matou ou se quem a matou fui eu.

E aí...


... Você para e se depara com a solidão. Percebe que o mundo já não é como era antigamente e que antigos planos e metas precisam ser resgatados, ou ainda renovados.
E aí você olha a realidade e sente falta de quem nunca teve, ou de quem tem ser nunca ter tido, ou ainda de quem teve sem ter tido e já não tem por essa ou aquela razão.

E aí você percebe que muito é ilusão própria, que a vontade de ter aquilo que sempre quis foi maior a ponto de mascarar, encobrir e sustentar algo que só em sua mente existia. E você percebe que mentia para si mesma. E percebe que seu mini-mundo é mudo.

E aí você respira e sente o cheiro da fumaça de cigarros que você não fumou, de perfumes que não são seus, e ouve o zumbido de sons que não produziu.
E aí você percebe que o mundo lá fora não vive a se enganar à toa, mas sim porque as pessoas estão vazias e tentam de qualquer forma preencher o espaço que nelas existe. E quem sou para julgar se fazem certo ou errado? Também me sinto vazia agora.

E aí sinto falta.
E aí me deixo entristecer.
E aí as pequenas coisas me abatem...

...
E aí os fantasmas do passado se sentem mais fortes porque percebem o vazio e o espaço crescendo e se valem disso para reviverem.
E aí resgato coisas que há algum tempo havia deixado para trás.

E aí decido levantar novas fortalezas em torno da muralha.

E aí decido levantar acampamento...

...
Tempo de deixar a terra secar e esperar pelo tempo certo de preparar o novo grão a ser plantado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

90


Não preciso de palavras para sentir,
Não preciso de palavras para pensar,

Não preciso de palavras para sorrir,

Nem mesmo para sonhar.


E com esperança sonhei,

Até o seu medo bloquear,
Coisas que você queria,
Mas não foi capaz de suportar.

Há muito que percebo

Teu jeito indiferente no falar.

Tua escrita não mais era

Senti gelado seu tocar.


Não mais me falava com ternura,

Tampouco com a doçura inicial.

No fundo penso que não me ama

E que nem sabe o que sente por mim afinal.


Agora é passado que me atormenta
É lamento que canto com dor,
É ferida que dói ainda aberta,
Choro amargo de quem sofre por amor.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Vê!


Vê que o passado já não importa,
Que já não entres mais por essas portas
Que te levam a cair, e

Ri do que tem hoje, agora nas mãos,
Que dedica a ti mil e uma canções,
E que só deseja alegrar tua vida.

Dia de sol não faltará, nem mesmo dias floridos
Cheiro suave a embalar as noites.
Em nas paredes da casa quadros coloridos, e

Na sala do trono filhos, e a certeza de que a tormenta já é finda
E o barco em que navegas não é uma canoa furada.
Olha ao teu redor, vê, que já não te falta mais nada.

En mis brazos descansas y curas tus heridas. Conmigo tu vida tiene toda tranquilidad. Tu és mi sueño desde niña, un sueño que jamás me olvidé. És mi felicidad.

terça-feira, 24 de agosto de 2010


Hoje abrindo a boca cantaria um Fado
Daqueles em que a alma se entristece, lamenta e chora
Daqueles em que o coração se despedaça.

E no despedaçar do coração meus pés se moveriam num Flamenco
Daqueles fortes que batem no peito
Daqueles em que se sente o corpo atravessado por um facão.

Facão assassino da desconfiança
Que devasta e despedaça o Campo da Esperança
Que acaba aos poucos com o Amor.

Amor que agora desagua nas minhas lágrimas
Há muito tempo já secas
Mas que sentem o desembarque da dor.

Dor que em mim já não doia mais
Dor que em mim já não tinha mais voz
Dor que já era olhada com desprezo
Dor que agora me tomou.

E tomada pela tristeza saio trôpega de desencanto e desalento.
Mas tudo bem, eu me curo, eu aguento
Viver entre o Fado e o Flamenco.

Se...


... Acreditasse em mim não me cobraria,
Não apontaria ou olharia o passado.

Não deixaria que palavras soltas não dirigidas a você fizessem a diferença.

... Acreditasse de verdade no que sinto e no que te falo
Não deixaria que nada interferisse,
Não me pediria para "dizer a verdade" porque já saberia que ela é o que sai da minha boca.

... Acreditasse em mim não teria dúvidas.

Não se apegaria a coisas sem importância,

Não olharia o que te parece ruim.


Mas entendo que tudo são as marcas que outrora citei que te falam,

Mas entendo que as do teu passado falharam

E que esse é o preço que tenho que pagar.


Ainda que a distância nos contorne,

E as cicatrizes em você ainda cocem

Não aceito que como as falecidas me tome.


Pois nada que sai de mim é mentira,

Pois nada que sai de mim é invenção.

Pois já era tempo de acreditar no que te digo,

Tempo de saber que comigo não corre perigo,

Mais do que hora de conhecer qual o tom da minha canção.

Se pensa que minto ou te engano meu canto toma corpo de lamento

É triste saber que sua confiança não é de 100%

E saber que muito ainda tenho que conquistar.

Denúncia

Olhos meus
Que me denunciam
De propósito.
Olhos profundos
Concentrados demais
Serenos intensos
Me denunciam assim
Sem nenhum propósito.
Olhos doces
Tranquilos e naturais
Por vezes desligados
Percorrem por todos os lados
Calmamente te veem
Então me denunciam
Com um propósito.
Meus olhos
Da minha alma espelho
Me denunciam
Revelam meus segredos
Tão facilmente
Que nem preciso falar
Me comunico com
O olhar
Meus olhos falam
Por mim.
Me despem
A todo e a qualquer momento.
Olhos meus
Que denunciam
O que mais belo tenho por dentro.


Quem sabe um dia não te casas comigo e te faço esquecer as mazelas da vida, as noites sofridas, cada triste amanhecer. Quem sabe um dia não colas em mim e te faço conhecer o gosto dos doces, o cheiro das flores, a luz relaxante do anoitecer.

Quem sabe um dia não te faço feliz como você sempre quis desde teu nascer. E quem não sabe não te faço cócegas e graça que te façam gargalhar a ponto de perderes o ar e chorar de tanto rir.


Quem sabe um dia não te casas comigo e te faço secar as lágrimas, esquecer e expulsar todas as lágrimas que um dia em teu rosto rolaram. Gotas de amargura e tristeza, de angústia e solidão. Gotas salgadas de dor.
Quem te sabe um dia não pego na sua mão e te faço sentir meu calor. E o gosto suave dos meus beijos, saciar todos os seus desejos declarando todo o meu amor.

Quem sabe um dia num olhar não desvendo todo seu ser, em um breve e lento percorrer, sua alma conheço. E minha mente se comunica com seu coração completando e preenchendo tudo o que queríamos até então, libertando nossas asas para voar.


Quem sabe um dia não se entrega como desejo te ter e se afasta do passado que vem como fantasma, que sinto ainda pesar no seu coração, que ainda sinto que ainda te assombra, e se aconchega confortavelmente nos meus abraços, recebendo todos os meus calorosos abraços sem temer nada que há no presente, sem deixar se abater pelo agora, só pura e total entrega, nenhuma, nenhuma reserva, timidez ou dúvida.


Quem sabe um dia não te pego pela mão e te faço caminhar comigo sem nada perguntar, sem nada bloquear, e não te faço feliz como sempre quis, e curo toda ferida ainda aberta e supro suas carências, e te faço sorrir das coisas mais bobas do mundo, e te faço sentir de uma vez por todas o que é realmente o Amor.



Confiando...

Sem Saber

Não sei ao certo o que vim dizer, mas sei sobre o que não quero falar. Não quero que minhas palavras soem como um bumbo num momento de oração, como uma bomba em uma cidade que dorme, como uma sirene indicando início de guerra. Quero soar como uma brisa fresca no deserto, como um cobertor no inverno, como um sorvete no verão.

Não sei ao certo o que sinto, mas sei o que não sinto, o que não há em mim. Em mim n
ão há rancor ou agonia, não há insônia ou apatia, não há fome ou dor. Guardo aqui dentro alegria, irradio alegria e calor, sou toda ouvidos e amor.

É bem certo que espero coisas do mundo apesar de não esperar nada de ninguém. E mais certo ainda
que dou sem a espera de receber, alimento sem ter uma fonte na qual me alimentar.

Amo sem ver, sinto sem tocar, conheço sem saber, desejo sem me conter. E tudo o que falo eu posso, e tudo o que posso eu quero, e tudo o que quero eu busco, e tudo o que busco tem nome. Nome esse que é comprido e imponente, que alonga e tira o ar da gente, que toma minha mente e cont
rola minhas emoções e comanda. É tudo o que sei.

Mil flores para você.




quarta-feira, 18 de agosto de 2010

?????????

Uma pergunta, uma questão, uma dúvida:

POR QUE?

POR QUE?

POR QUE?

POR QUE?

POR QUE?

POR QUE?

QUE DROGA!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

2 de junho


3 palavras e 1 espelho, 1 som e 1 cor.
2 sorrisos e 1 luz, sintonia e calor.
E no meio milhares de sonhos e com ele a alegria
E no centro desejos, compromisso e fantasia.

Apesar do cinza imposto e dos tons pastéis
E da calamidade que o mundo nos obriga a viver,
Num piscar de olhos tudo muda
Uma nova vida é o que deve ser.


Tesouros roubados por piratas foram resgatados,
Asas quebradas são curadas.
Uma única e rara possibilidade dada,
É seguro e não há o que temer.


No mundo paralelo entrar e enxergar toda beleza;
No mais azul dos mares mergulhar e ter certeza
De que nada mais falta,
Nada mais é preciso buscar.


E uma flor no meio do deserto encontrar
Respirar seu cheiro suave e agradável
E para ela olhar e admirar
Aos seus pés descansar.


3 amores, 1 castelo. Felicidade.
4 sorrisos, 1 cuidado, 1 causa. Viver e se alegrar.
E no meio milhares de sonhos e com eles raios perfeitos de luz
E no centro um só caminho, uma nova razão para cantar.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

A Pulga


Tom de cinza acobreado
Mancha na areia branca
Destino desenrolado
Em nuvens cinzas no céu.

A flor murchou em silêncio
E o mar secou
Já não sei se fico ou se parto

Já não sei se é verdadeiro o amor.

Movediço é o terreno
Já não vejo firmeza
Hoje olhei com descaso
Suas palavras de ternura.

A mentira tem prazos
Não pedi nada em troca
Apenas que tivesse fidelidade

E verdade de qualquer maneira.

Por um momento acreditei
Que fosse você o Amor
Eternizado em ondas sonoras

Em forma e cor.

Minha voz não vê mais caminho
A não a ser a saída

Perguntei a verdade, e...

Estocada na barriga.

Em tons pastéis me despeço
Daquilo que poderia ser

Acabou-se a confiança

Nada resta

Nem o mortal prazer.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

É...

Suas palavras vinham a mim como brisa de primavera
Fresca como uma noite de verão
Sua voz me embalava pelas madrugadas
Sempre tocava minha alma, mexia com meu coração.

Toda vez que me dizia amar
Era como se o universo parasse.
Se as deuses romanas te avistassem
Zeus a seus servos mandaria que matasse.

Seu perfume me tomava por inteira
Ninguém mais desejava ter
Seu carinho me completava
Quão doces eram suas maneiras.

Até que a tempestade chegou
E por ela a terra cedeu
Suas mentiras ela desenterrou
E a neve se instalou.

Em meu peito não há lamentos
Somente morte e desencanto
Meus olhos de pesar cairam
Em meus lábios mais nenhum canto.

Perdi o que não tinha
Mas que acreditava ter.
Que cruel foste, criatura
Tão cruel que no amor já não posso crer.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

De Repente

Um dia olhei e vi que nada mais tinha a dizer, era como se minhas palavras tivessem sumido. Meu ser não se movia mais. Percebia o silêncio encher meus ouvidos.
Até que um dia o som resolveu voltar e me mostrar em que tom caminhar para devolver à minha vida certa alegria perdida em meio ao furacão que me apertava a alma e colocava à distância dos mortais seres.
Hoje o silêncio se cala a cada movimento que sua voz em mim causa e que jamais quero deixar de ouvir.
Tão de repente...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Frase de Hoje e pra Sempre.

Frase de hoje e para sempre vinda da minha cachola, onde nada é o que parece ser.

QUEM ENCANA SEUS MALES INFLAMA!


Então desencanei, melhor do que o rastejo. Não combina com a minha personalidade. Ajoelhar e rezar? Tô fora!




domingo, 7 de fevereiro de 2010

Calabouço



No calabouço dos sentimentos me peguei querendo me desenrolar
Tentei de tudo, mas não deu. Pensei que era hora de deixar
O que tivesse que ser acontecer, tirei a cabeça de cena, coloquei a alma no lugar.

A cada passo dado percebi que o poço era mais fundo
Talvez fosse a hora de permitir que falasse o mudo.
O mudo abriu a boca com força, soltou um berro e falou pro mundo que sentir não é assim tão ruim, que me aventurasse no mergulho.

Pouco a pouco, em passos pequenos andei nos corredores do calabouço daquele que seria meu rei. As paredes eram largas no princípio, depois foram se estreitando. A cada passada em falso caia, mais e mais empacando.

Percebi que os corredores do calabouço de meu rei eram feitos de palha, não rígidos e pouco quentes. Aí vi que dúvida sempre existiria, que nada havia da "gente".

O calabouço do rei é labirinto cinza, eternamente descontente como uma criança mimada e chorosa quando vê que caiu seu dente.

Nesta cadeia não me encontro mais, o rei não mais o é, se foram suas belas palavras inesgotáveis.
Minha alma volta ao seu lugar profundo, escondido, porém quente
Até que novo rei a venha beijar e tornar as águas dos seus jardins verdadeiramente potáveis.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Curioso...


... Como vc me intriga, confunde e desacelera sem nem uma palavra falar,
E como me deixa duvidosa, no fundo curiosa, querendo saber o que vc quer de mim.
E como me deixa sem fala, meio fraca, meio tonta como barata no mar das certas incertezas.

Seu jeito de ser me deixa sem saber o que quer,
Como é,
E a que vem. E se vem, porque.

Queria que me dissesse o que aquece a lenha do seu prazer
Inegável de me fazer querer enlouquecer. E dentro dessa loucura
Vou pouco a pouco me distanciando da verdade,
Lentamente chegando até a casa da bravura inenarrável do Ser.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Resposta Divina


Resposta divina a última postagem:

"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." Filipenses 4.6-7

Se não é resposta divina não sei o que poderia ser. Agora, se é RJ ou Amapá tb não sei, mas sei que será conforme Ele quer.

Tá nas suas mãos, Pai.





segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Ansiedade


Me sinto ansiosa. Hormonal e psicologica e física e profissionalmente ansiosa. Não me sinto bem assim, mas hoje não há muito o que fazer.
E por que me sinto ansiosa? Por simples razões! Causas simples como o processo de queima das florestas, com a consequência da liberação de gás carbônico. Nada demais...
Aos 20 e tantos, mais aproximados dos 30 e tantos do que dos 20 propriamente ditos, me vejo em momento de grandes decisões. Não me vejo apressada pra casar, ter filhos, uma vida traçada até o fim, um plano de previdência privada (não necessariamente nessa ordem), mas já sinto latentes coisinhas que como balzaca desejo ter, e isso tem me deixado ansiosa.
Percorrer diariamente 10km entre corrida e caminhada realmente me ajuda a ficar menos acelarada, mas ao longo do dia ela vem de novo. Me ataca ferozmente qd sozinha e no início da noite. É tão chato!

Ansiedade...

SAI DE MIM, COISA CHATA!




segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Verdade...



Verdade!
Não há nada que fira mais do que a verdade, não há nada que liberte mais do que a verdade.
Verdade, não é verdade?

E a verdade tão pouco divulgada,
Tão pouco usada,
Deixada já de lado como algo fora de moda, fora da realidade,
Olhada como algo bobo e inocente, vai a largos passos se tornando mais e mais rara.

É ou não é verdade?

Hoje minha verdade me diz que minha criança precisa vir à tona,
Minha verdade diz que minha sensibilidade já não é mais minha dona,
Que há agora alguma pressa,
Que já não muito interessa o amanhã, mas o instante momento,
E a verdade vai assentando aqui dentro como as brumas de Avalon.

Verdade, confesso.
Porém confesso sem estar na presença de um padre, pois não há no mundo quem pague meu momento de confissão.

Amanhã, quem sabe, meu coração que se abre se feche, se cale,
E as ondas de calor parem
De irradiar a minha
Verdade.


sábado, 9 de janeiro de 2010

Confissão

Confesso!

E confesso com o coração aberto, a alma em cacos, os olhos úmidos e a voz embargada.

Confesso.

Me sinto frustrada.

Frustração que consome não só pela compra inacabada de um artigo necessário, mas por saber que o mundo roda mais pra uns do que pra outros. Sensação de desânimo causada por algo que não posso mais mudar. Tentar reverter tal situação seria (é) pesado. Hoje entendo que o gostar é aleatório. A razão me é desconhecida, mas deve ser coisa da química, da bendita física ou da amadíssima matemática.

Estar frustrada me faz chorar, coisa que só faço por 3 específicos claros e 3 datados momentos: 1º: TPM - sem escapatória me transformo em chorosa ou inchada e maldosa criatura; 2º: raivosa - raro momento onde o leão em mim explode e o mundo passa a ser meu território de caça; 3º - frustrada. Chorar pode até ser, porém sem ninguém ver, com dignidade e na cama o que rende uma linda olheira e um dia inteiro de olhinhos inchados.

...

Vou parar por aqui.

Texto sem cor, sem imagem e sem graça.

Frustrado também? Que droga.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Rapidinha



Curiosos castelos no meio do mar
Chegaram ao meu reino pra me alertar
Que o santo é de barro e também é oco
E as santas vadias, as mais baixas rameiras.

Falem de mim, mas falem sabendo
Não lambo botas por baixo nem mesmo querendo
O topo é minha meta, meu caminho natural.
Pipi de rua é honesta, mas a quietinha é fatal.