terça-feira, 24 de agosto de 2010



Quem sabe um dia não te casas comigo e te faço esquecer as mazelas da vida, as noites sofridas, cada triste amanhecer. Quem sabe um dia não colas em mim e te faço conhecer o gosto dos doces, o cheiro das flores, a luz relaxante do anoitecer.

Quem sabe um dia não te faço feliz como você sempre quis desde teu nascer. E quem não sabe não te faço cócegas e graça que te façam gargalhar a ponto de perderes o ar e chorar de tanto rir.


Quem sabe um dia não te casas comigo e te faço secar as lágrimas, esquecer e expulsar todas as lágrimas que um dia em teu rosto rolaram. Gotas de amargura e tristeza, de angústia e solidão. Gotas salgadas de dor.
Quem te sabe um dia não pego na sua mão e te faço sentir meu calor. E o gosto suave dos meus beijos, saciar todos os seus desejos declarando todo o meu amor.

Quem sabe um dia num olhar não desvendo todo seu ser, em um breve e lento percorrer, sua alma conheço. E minha mente se comunica com seu coração completando e preenchendo tudo o que queríamos até então, libertando nossas asas para voar.


Quem sabe um dia não se entrega como desejo te ter e se afasta do passado que vem como fantasma, que sinto ainda pesar no seu coração, que ainda sinto que ainda te assombra, e se aconchega confortavelmente nos meus abraços, recebendo todos os meus calorosos abraços sem temer nada que há no presente, sem deixar se abater pelo agora, só pura e total entrega, nenhuma, nenhuma reserva, timidez ou dúvida.


Quem sabe um dia não te pego pela mão e te faço caminhar comigo sem nada perguntar, sem nada bloquear, e não te faço feliz como sempre quis, e curo toda ferida ainda aberta e supro suas carências, e te faço sorrir das coisas mais bobas do mundo, e te faço sentir de uma vez por todas o que é realmente o Amor.



Confiando...

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