terça-feira, 24 de agosto de 2010
Hoje abrindo a boca cantaria um Fado
Daqueles em que a alma se entristece, lamenta e chora
Daqueles em que o coração se despedaça.
E no despedaçar do coração meus pés se moveriam num Flamenco
Daqueles fortes que batem no peito
Daqueles em que se sente o corpo atravessado por um facão.
Facão assassino da desconfiança
Que devasta e despedaça o Campo da Esperança
Que acaba aos poucos com o Amor.
Amor que agora desagua nas minhas lágrimas
Há muito tempo já secas
Mas que sentem o desembarque da dor.
Dor que em mim já não doia mais
Dor que em mim já não tinha mais voz
Dor que já era olhada com desprezo
Dor que agora me tomou.
E tomada pela tristeza saio trôpega de desencanto e desalento.
Mas tudo bem, eu me curo, eu aguento
Viver entre o Fado e o Flamenco.
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