terça-feira, 24 de agosto de 2010

Se...


... Acreditasse em mim não me cobraria,
Não apontaria ou olharia o passado.

Não deixaria que palavras soltas não dirigidas a você fizessem a diferença.

... Acreditasse de verdade no que sinto e no que te falo
Não deixaria que nada interferisse,
Não me pediria para "dizer a verdade" porque já saberia que ela é o que sai da minha boca.

... Acreditasse em mim não teria dúvidas.

Não se apegaria a coisas sem importância,

Não olharia o que te parece ruim.


Mas entendo que tudo são as marcas que outrora citei que te falam,

Mas entendo que as do teu passado falharam

E que esse é o preço que tenho que pagar.


Ainda que a distância nos contorne,

E as cicatrizes em você ainda cocem

Não aceito que como as falecidas me tome.


Pois nada que sai de mim é mentira,

Pois nada que sai de mim é invenção.

Pois já era tempo de acreditar no que te digo,

Tempo de saber que comigo não corre perigo,

Mais do que hora de conhecer qual o tom da minha canção.

Se pensa que minto ou te engano meu canto toma corpo de lamento

É triste saber que sua confiança não é de 100%

E saber que muito ainda tenho que conquistar.

3 comentários:

  1. Defino como passado apenas o que existiu antes de mim. Se, por ventura, algo me atropela... questiono sim. Não olho para o passado, pois tento ver o que estar por vir. Não digo que mentes, pois suas verdades são suas... assim como as minha são minhas. Mas, não compreendo um texto falando de perdas... quando tudo parece vitória. Não entendo... você lamentando um amor que não aconteceu, quando diz para mim que o amor sou eu... Não te cobro nada... apenas uma explicação plausível sobre aquilo que atormenta minha alma. Confiança se adquire com o tempo, com ações e cumplicidade. Fato contraditórios e palavras ao vento de nada serve num relação tão limitada e vivida à distância. Tenho minhas aflições, meus medos, minhas inseguranças... Mas, meu coração jamais falaria de perda ou de um amor que não deu certo... se no momento... estou vivendo o meu verdadeiro amor...

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. As coisas vulgais que há na vida, não deixam saudade
    Só as lembranças que doem, ou fazem sorrir
    Há gente que fica na história, na história da gente
    E outras de caina e novo, lembramos a ouvir.

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