quinta-feira, 2 de setembro de 2010

90


Não preciso de palavras para sentir,
Não preciso de palavras para pensar,

Não preciso de palavras para sorrir,

Nem mesmo para sonhar.


E com esperança sonhei,

Até o seu medo bloquear,
Coisas que você queria,
Mas não foi capaz de suportar.

Há muito que percebo

Teu jeito indiferente no falar.

Tua escrita não mais era

Senti gelado seu tocar.


Não mais me falava com ternura,

Tampouco com a doçura inicial.

No fundo penso que não me ama

E que nem sabe o que sente por mim afinal.


Agora é passado que me atormenta
É lamento que canto com dor,
É ferida que dói ainda aberta,
Choro amargo de quem sofre por amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário