Minhas forças se esgotam como água no deserto
Já não vejo ou sinto, não te percebo por perto.
E no andar das ondas pouco a pouco me diluo.
Pouco saio, pouco como, falo ou durmo.
Onde foi não sei, mas gostartia de saber
Pra onde foi tua luz, teu sorriso, meu prazer.
Pois no cair das tuas lágrimas me perdi e não o que fazer
Ao te ver sem rumo, sem ânimo, sem o futuro ver.
As cores que tinhas já não tens mais
E o cheiro doce e suave evaporou.
A força de suas mãos sumiu e te tornam incapaz
A dor é sua dona. Só olhas para trás.
E no mar do desespero se afogou
Meu navio tua onda despedaçou.
Mas meus cavalos são fortes, são guerreiros e sobrevivem
Mas meus cavalos tem brio, são de fogo e titânio
Eles são livres, são maiores e insistem
Perseveram, lutam, acreditam. Não desistem.
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